Doclisboa apresenta 211 filmes

25/09/2025
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Foi anunciada hoje pela nova direção, encabeçada por Hélder Beja, a programação completa da 23ª edição do Doclisboa, que decorre 16 a 26 de outubro. Serão exibidos mais de 200 filmes, de 54 países, 31 dos quais, portugueses.
O DocLisboa vai exibir 93 longas-metragens e 118 curtas-metragens e quase 40 apresentam-se em estreia mundial. A programação, que já tinha sido parcialmente revelada, pretende oferecer "um retrato abrangente da contemporaneidade, do ser humano e das suas múltiplas realidades e desafios”, diz a organização em comunicado.

A Competição Internacional do DocLisboa reúne 12 obras, entre as quais se destacam sete estreias mundiais, três estreias internacionais, uma estreia europeia e três primeiras obras. Por sua vez, a Competição Portuguesa contará com 12 títulos, incluindo sete em estreia mundial, nomeadamente: "Água Mãe”, de Hiroatsu Suzuki e Rossana Torres; "Andar com Fé”, de Duarte Coimbra; "Baía dos Tigres”, de Carlos Conceição; "Firewood”, de Manel Raga Raga; "Ku Handza”, de André Guiomar; "Ouro e Cinzas”, de Salomé Lamas; e "Three of Cups”, de Enotea e Mário Macedo.  Neste conjunto de filmes, há ainda uma estreia europeia e quatro estreias nacionais.

A secção Riscos apresenta filmes produzidos entre 1896 e 2025, com o objetivo de traçar uma ponte entre as primeiras experiências cinematográficas e as práticas mais contemporâneas. A egípcia Hala Elkoussy é realizadora convidada, uma artista visual tornada cineasta cuja obra combina uma abordagem inventiva, política e poética.  Outro destaque é Minh Quý Trương, cuja obra multifacetada reflecte a sua profunda ligação ao Vietname e ao seu povo. Tanto nas obras a solo como em colaboração com Nicolas Graux, Trương combina tradições de ficção, não-ficção, etnografia e ficção científica, construindo filmes de atenção e detalhe, onde a história, a memória e a materialidade do tempo presente se entrelaçam. 

O Doclisboa e a Cinemateca Portuguesa apresentam uma retrospetiva dedicada a William Greaves (1926–2014), pioneiro do cinema documental e experimental afro-americano, cuja obra reflete um profundo compromisso com justiça social, memória histórica e liberdade. 
A secção competitiva Verdes Anos, que reúne gestos cinematográficos que oscilam entre o íntimo e o político, também integra alguns títulos nacionais, entre eles, "Se Eu Não Morresse Nunca!”, de David Falcão ou "Quelle Soif!”, de Francisco João.

Mais de 300 convidados internacionais estarão presentes ao longo do festival, que acontece na Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal. 

Programa completo no site do evento.
 

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