De acordo com o comunicado da organização, "o programa vai ter como foco a ecologia, a paisagem, a sustentabilidade e a coexistência interespécie através do prisma do cinema queer”.
Na Cinemateca de Nice, a programação é sobretudo dedicada à produção de cinema queer de origem portuguesa. Destaca-se a presença do realizador João Pedro Rodrigues, cuja obra estará em retrospetiva, e serão exibidos os seus filmes "O Ornitólogo” (2016) e "Turdus Merula Linnaeus, 1758” (2020). Estará ainda numa masterclass conjunta com João Rui Guerra da Mata. Recorde-se que a mais recente longa-metragem de ficção do João Pedro Rodrigues, "Fogo-Fátuo” foi selecionada para a Quinzena dos Realizadores, em Cannes, onde terá a sua estreia mundial.
Ainda na Cinemateca, no dia 29 de abril, é exibido um conjunto de curtas-metragens de origem portuguesa relativas às temáticas exploradas: A Mordida (2019) de Pedro Neves Marques, Encounters with Landscape (3x) (2012) de Salomé Lamas, Ø ilha (2020) de Cláudia Varejão & Joana Castro, e Flores (2017) de Jorge Jácome.
A Villa Arson – École Nationale Supériure d’Arts, no Le Dojo e no Cinéma Jean-Paul Belmondo tem uma programação mais virada para o olhar eco-feminista e as alternativas aos modos de vida que conduziram à atual danificação do planeta e possíveis reparações.
No dia 4 de maio, será exibido o documentário "Donna Haraway: Story Telling for Earthly Survival” (2016) de Fabrizio Terranova, seguido de uma sessão conjunta de "Perchés” (2021) de Guillaume Lillo e "Inviting Moments of Stillness” (2021) de André Uerba, com a presença de ambos os realizadores. Na Librairie Vigna, também será prestada uma homenagem ao cinema queer português com uma exposição dedicada ao trabalho de João Pedro Rodrigues e ao percurso do Queer Lisboa. Segundo o comunicado do Queer Lisboa, "as visões e práticas queer propostas serão desejavelmente um contributo à progressiva harmonização de ativismos e a uma desejada intervenção convergente”. Mais informações em: https://queerlisboa.pt/
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