"Não Sou Nada”, descrito como "um ‘thriller’ psicológico surreal”, de Edgar Pêra, compete na secção Grande Ecrã do Festival Internacional de Cinema de Roterdão. Na competição de curtas-metragens Ammodo Tiger, vão estar "Pátio do Carrasco”, de André Gil Mata, e "Natureza Humana”, de Mónica Lima, ambos também em estreia mundial. O primeiro é uma adaptação de "Um Fratricídio”, de Franz Kafka, e foi produzido pelas produtoras Primeira Idade, a Rua Escura e a Agente a Norte, com o apoio da Filmaporto Film Commission, segundo comunicado da Agência da Curta-Metragem. "Natureza Humana”, "parte de um apartamento numa cidade em confinamento, para expandir um dia entre o início da primavera e o fim do verão, na vida de desencontros de um casal”. O filme foi produzido pela Uma Pedra no Sapato, em coprodução com a DFFB e a New Matter Films. Na secção Bright Future, o ator Alexandre David vai estrear a sua primeira longa-metragem, intitulada "A Primeira Idade”, narrado por um monstro de 500 anos como se fosse uma fábula, o filme conta a história de uma "comunidade autónoma de crianças que não falam e comunicam apenas por gestos”, numa ilha isolada, segundo a sinopse. O filme é produzido pela portuguesa Primeira Idade. No programa de curta e média-duração, vão ainda ser apresentados "Why Are You Image Plus?”, de Diogo Baldaia, e "Mama dan so que sorriso”, de Cyrielle Raingou, ambos em estreia mundial. Na secção Cinema Regained, dedicada à "exploração do património do cinema”, surge "FlybyKathy”, de Pedro Bastos. "Fogo Fátuo”, de João Pedro Rodrigues, e "Pacifiction", do realizador espanhol Albert Serra, coproduzido pela Rosa Filmes, integram o programa "Harbour”. O Festival de Cinema de Roterdão decorre de 25 de janeiro a 5 de fevereiro. |